Como definir parâmetros de monitoramento ambiental?

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Contexto e problema recorrente

Um dos casos mais emblemáticos no problema de definição de parâmetros de monitoramento ambiental envolve águas superficiais.

Não é raro encontrarmos situações em que praticamente todos os parâmetros do anexo da Resolução CONAMA 357/2005 são incluídos, resultando em uma quantidade absurda de variáveis com frequência amostral mensal ou trimestral. Ao fechar um ciclo de monitoramento, o analista ambiental de uma empresa enfrenta dificuldades significativas para correlacionar os resultados às operações do empreendimento ou aos impactos previstos nos estudos de licenciamento. Muitas vezes, falta nexo entre as características do projeto, seus aspectos ambientais e a eficácia do monitoramento para identificar anomalias.

Essa situação, ainda que hipotética, levanta dúvidas: faltou entendimento técnico ao elaborador da proposta ou ao responsável pela execução?

Premissas técnicas indispensáveis

É essencial compreender a relevância de cada parâmetro. Um estudo ambiental deve partir de premissas claras, analisando a implantação e operação do empreendimento, seus insumos, processos, produtos e subprodutos (incluindo resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas). A interação desses fatores com o ambiente ao redor é crítica para entender a área de estudo e seu status ambiental para fundamentar a avaliação de impactos.

Exemplos do que evitar

Por exemplo, não faz sentido monitorar pesticidas agrícolas no entorno de uma fábrica de automóveis, assim como incluir análise de metais que inexistentes na mineralogia da área de um projeto de mineração. Ainda assim, isso ocorre com frequência, gerando dados sem significância prática. A pergunta central é: o que esses resultados representam em termos de impacto ambiental?

Frequência, temporalidade e distribuição espacial

Desta forma, é crucial definir premissas claras e parâmetros ágeis, especialmente em obras com movimentação de solo, onde monitoramentos mensais podem ser tardios para evitar danos.

A temporalidade também é chave: pontos de monitoramento devem acompanhar o avanço do empreendimento. Implantar todos os pontos de uma vez pode gerar dados desnecessários em áreas ainda não impactadas, ao mesmo tempo que poderiam servir como background e auxiliar empreendimentos cujos estudos de licenciamento contemplaram apenas duas campanhas (seca e chuvosa) e, assim, a continuidade do monitoramento pós-implantação poderia vir a enriquecer a base técnica da gestão de impactos ambientais.

Síntese e convite

Em resumo, a definição de parâmetros exige análise contextual do empreendimento e do meio ambiente — incluindo frequência e critérios espaciais — para que o monitoramento seja eficaz e gere informações úteis. Você já teve problemas com situações parecidas? Entre em contato, a equipe da Ecero terá enorme satisfação em ajudar.

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